Poeta Viajante
Egito: A Civilização que Reinventou o Tempo
por
Marlon Macarini
4/5/2017

Olho fixamente para a parede da sala do apartamento onde moro. À penumbra, apenas refletidos pela bruxuleante cadência de uma vela, emergem os contornos geográficos do mapa mundi. Em cada margem, nos simples traçados, destacam-se universos tão desconhecidos, cheios de cores, e línguas, e aromas, e Caos. Ah! O Caos, esse destino reconhecido e amado pelos meus sentidos, sempre desejado a cada nova imersão no âmago da vida, no renovado afivelamento das imensidões de minha mochila, nas conspirações e sedes dos meus olhos, pele e espírito.

Dedico minha atenção a esse momento, recostado sobre o sofá, na agonia do vinho e da magia islandesa de Sigur Rós, relembrando minha última viagem. Destino? Os imensos e enigmáticos desertos de uma das primeiras civilizações de que se tem compreensão: Egito!

Calmamente, organizo o necessário dentro de minha mochila, receptáculo de experiências e invólucro do mais puro sentimento de liberdade a que eventualmente sou destinado, mas o pensamento voa longe, diferentemente das vésperas de outras viagens já empreendidas, e questiono divagações tão minhas silenciosamente...

Na Necrópole de Gizé.

O EGITO

Desembarco, ainda narcotizado pela extensa e desconfortável viagem até a cidade do Cairo, capital daquele país. As primeiras impressões de um novo lugar sempre me assaltam sobremaneira, e já fora do aeroporto, até então no hiato do movimento, sou fustigado pelo clima árido e sol escaldante da atmosfera egípcia.

Considero-me um viajante esteta, sempre visando apreender a sutileza dos pormenores, a alucinação dos apontamentos da Beleza, e que felicidade senti ao me saber naquele território tão emblemático, palco de tantas elucubrações, desenhado em nossas infâncias, aguçando-nos enquanto jovens e mais senhores...

...mas esse frenesi foi interrompido inicialmente pela confusão de culturas que meus olhos experimentavam: já na saída do aeroporto, a multidão se anunciava oferecendo os mais diversos serviços, causando um pequeno sufocamento inicial. Já livre das inconveniências primárias, lancei-me em direção à planície de Giza, onde estão encravadas as misteriosas pirâmides.

Mergulho no Mar Vermelho, em Hurghada.

RIO NILO, PIRÂMIDES, ESFINGE

Do aeroporto à cidade de Giza, que fica no lado ocidental do Rio Nilo, entidade cultuada pelos antigos egípcios como uma manifestação divina, conheci o perturbado tráfego local, sobre o qual não sou capaz de encontrar adjetivos.

Nos termos da tradição egípcia, o território ocidental do Nilo era dedicado ao culto dos mortos enquanto que a parte oriental era o local onde os vivos moravam, tais compreensões baseadas na trajetória solar. Sendo assim, as grandes pirâmides foram vultosas construções destinadas ao sepultamento dos reis ancestrais.

Tive a sorte, na ocasião, de hospedar-me defronte às pirâmides, e já nesse primeiro contato, minha compreensão de magnitude se rendeu timidamente à apoteose dessas construções: alinhadas precisamente, as pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos, pai, filho e neto, acompanhadas de túmulos piramidais de menor expressão. À frente da tumba do rei Quéfren, como uma guardiã milenar, emerge a figura da Esfinge, também circundada de inúmeros mistérios, sendo ela a maior obra dessa natureza encontrada no Egito até o presente momento.

Após um rápido café da manhã, servido à maneira árabe, desloquei-me ao complexo das pirâmides e lá, bombardeado com as informações do guia, fui levado a universos incompreensíveis a minha frágil imaginação, tão nova e incipiente frente àquela história milenar, mas a sede de novos arrebatamentos nunca foi amena em meus poros.

Pirâmide de Saqqara, no Cairo.

CLAUSTROFOBIA ENTRE TESOUROS

Dentre as sensações únicas vivenciadas nesse dia, entre elas se destaca a possibilidade de ter adentrado na grande pirâmide de Gizé, dedicada ao rei Quéops, e nesse atrevimento, misturada à sensação claustrofóbica e sufocante de percorrer o estreito corredor que levava à câmara onde fora sepultado o nobre, senti novamente aquela extravagante sensação de pequenez quando em contato com a grandiosidade deste mundo incrivelmente belo e fantástico.

Era o contato inaugural e já me sentia extasiado, no entanto muito estava por vir e minha ignorância não possuía fundos.

Em visita à cidade do Cairo, mais precisamente ao principal museu da megalópole, foi-me apresentada uma pequena parcela do que era a riqueza artística e material da época faraônica, bem como pude ter contato com as milenares múmias de seus mais conhecidos governantes, e em silêncio sepulcral comparo a grandiosidade de uma civilização que conseguiu vencer as intempéries do tempo com suas manifestações artísticas e espirituais com a nossa sociedade moderna, frágil e débil, sustentada pela volatilidade e superficialidade de seus apontamentos.

Abu Simbel, próximo à fronteira com o Sudão.

ABU SIMBEL, TEMPLO DE RAMSÉS II

Sigo em minha viagem, atordoado com tanta poesia atemporal e chego à cidade de Assuã, nas proximidades com a fronteira do Sudão, local conhecido como Alto Egito, em contrapartida à região da Necrópole de Gizé, denominado à época como Baixo Egito. Nas cercanias de Assuã, um dos sítios arqueológicos que me intrigavam já na preparação da viagem: Abu Simbel.

Em Abu Simbel, templo dedicado ao faraó Ramsés II, um dos governantes que mais tempo permaneceu no poder, a certeza de que o Egito iria deixar rasgos indeléveis em minha alma. A precisão e força com que foram esculpidas as estátuas e paredes desse templo, que retratavam desde a batalha de Cadiz à lua-de-mel de Ramsés II e sua rainha Nefertari realmente faziam jus à ideia buscada por Ramsés II de se autoconclamar um novo deus, ao lado de Osíris, Isis e tantos outras entidades cultuadas pela riqueza politeísta da época.

De Abu Simbel ao templo de Nefertari, e assim ao Templo de Philae, ou Templo dedicado à deusa Ísis, passando por uma noite em uma vila Núbia, às margens do Nilo, sob a brisa fresca desse colossal acidente hidrográfico, o Egito se impregnava em minha pele como tatuagem nova, docemente tracejada e de vínculos perpétuos.

NO VALE DOS REIS

Após a breve visita das cercanias de Assuã, dirigi-me a Luxor, cidade onde desenvolveu-se o império faraônico e as dezenas de suas sucessivas dinastias.

Em Luxor, antigamente nominada Tebas, os sinais dessa civilização tão enigmática e desafiadora dos tempos e dos contratempos são vertiginosamente visíveis. Enamorei-me da cidade, de seus templos dedicados à vida, de seus monumentos dedicados à morte, do clima, de tudo...

Foram dias de imensa imersão na cultura antepassada, e na visita dos sepulcros destinados aos icônicos faraós Ramsés IV e VI tive vislumbres únicos e inenarráveis. Reduzo-me em lágrimas, quando relembro do momento quando meus olhos tocaram os corredores e salas fúnebres desses dois túmulos no Vale dos Reis.

A precisão artística destacada no cinzelamento das paredes, contando histórias tão alheias a minha compreensão ocidental e moderna, as pinturas vívidas e policromáticas narrando grandiosidades tão distantes da parcimônia de meus entendimentos, tudo isso, remeteu-me a um macrocosmo onírico e libertador.

Estar ali, envolvido pelo festejo da morte, pela celebração metodicamente delineada do rito de passagem, fez-me questionar o quão miserável me reconheço ao declinar minhas atenções a circunstâncias tão efêmeras e rasas do meu cotidiano, demonstrando apego a condições moribundas de existência.

O SIGNIFICADO DO TEMPO

Se viajar é um convite a viver sensualmente por inteiro, como pontuou Michel Onfray, e são palavras que celebro e me encanta pronunciá-las, são nesses instantes em que me envolvo plenamente com o manto do existir.

A nova música que nasceu em mim enquanto caminhava silenciosamente por aqueles orquestrados corredores da morte ressoará como um mantra de resiliência e gratidão permanentes.

Em um desses memoráveis dias vivenciados na cidade de Luxor, tive o prazer de velejar pelas divinas águas do Nilo, em uma feluca, embarcação utilizada pelos antepassados, presenteado pelo magnânimo carnaval de cores ao entardecer. Estas pequenas sensações de efeitos tão sublimes, como a brisa que me abraçava enquanto tomava um chá sentado na proa do barco, elevam minha infante condição existencial a patamares reais, e sou grato, humildemente grato ao Divino por poder sentir esses encantos.

A viagem foi finalizada na cidade de Hurghada, banhada pelas cristalinas águas do Mar Vermelho, onde pude repousar e dar o devido tempo à assimilação de tudo o que havia vivido até então. Viajar é estar completamente exposto ao desconhecido, e diuturnamente somos apresentados a sensações únicas e intensas, e elas se acumulam e nos arrebatam, e nos preenchem de maneira tão visceral que é necessário o descanso para compreendê-las e senti-las devidamente. Assim, com as águas do Mar Vermelho, vivenciadas à margem e em seu âmago, encerrei a viagem preenchendo os desertos de minha alma com as magnificentes areias desse país que reinventou o significado do tempo.

• • •
Publicações recentes
Marrakech
Marrakech é uma cidade marroquina cheia de mistério e encanto. Localizada aos pés das montanhas do Atlas, essa cidade milenar atrai viajantes de todo o mundo. Com sua rica história, arquitetura deslumbrante, cozinha exótica e uma vibrante cena cultural, Marrakech oferece uma experiência única a todos os que a visitam. CONTEXTO HISTÓRICO A história de Marrakech remonta à sua fundação por Yusuf ibn Tashfin, líder da dinastia Almorávida. Desde então, a cidade passou por momentos de grande esplendor e influência cultural, sobrevivendo a invasões e alterações de poder ao longo dos séculos. A combinação das culturas berbere e árabe pode ser vista em muitos aspectos da cidade até hoje.‍ IMPORTÂNCIA CULTURAL A arquitetura e os marcos históricos de Marrakech são de tirar o fôlego. A mesquita Koutoubia, com seu minarete imponente, é um exemplo notável da arquitetura islâmica. Além disso, a praça Jemaa el-Fna é um local animado que oferece uma visão fascinante da cultura marroquina, com artistas de rua, contadores de histórias e vendedores ambulantes. Marrakech também é conhecida por suas tradições artesanais, como a tapeçaria, os tecidos tingidos à mão e os trabalhos em cerâmica. Os festivais e celebrações realizados na cidade ao longo do ano, como o Festival de Marrakech e o Festival Popular de Arte são vitrines para a cultura local.‍ DELÍCIAS CULINÁRIAS A culinária marroquina é uma mistura de sabores exóticos e ingredientes frescos. Pratos tradicionais como o tagine e a couscous são conhecidos por seus aromas e sabores intensos. Os temperos usados, como açafrão, cominho e canela, criam combinações deliciosas e únicas. Além disso, os mercados de comida em Marrakech oferecem uma infinidade de opções, desde frutas e nozes até deliciosos doces marroquinos.‍ EXPLORANDO OS SOUKS Uma das experiências mais memoráveis ​​de Marrakech está em explorar seus souks. Esses mercados tradicionais são um labirinto de cores e aromas, oferecendo de tudo, desde tapetes e roupas até especiarias e artesanato local. Perca-se nesses becos movimentados e descubra a autêntica cultura e tradições marroquinas.‍ RICA CENA ARTÍSTICA Marrakech abriga uma variedade de museus e galerias de arte que exibem obras marroquinas e de artistas internacionais. Locais como o Museu de Arte Contemporânea de Marrakech e o Museu Yves Saint Laurent são destinos populares para os amantes da arte. Além disso, a cidade é conhecida pelo seu cenário de arte de rua vibrante, que revela talentos locais e internacionais.‍ O LADO ESPIRITUAL Marrakech é um importante centro espiritual no Marrocos, com muitas mesquitas históricas e locais sagrados. A Mesquita Ben Youssef e a Mesquita Mouassine são exemplos do belo design islâmico, e os jardins da antiga medina proporcionam um refúgio tranquilo para momentos contemplativos. A cidade também oferece a oportunidade de participar de rituais e tradições marroquinas, como a visita a um hamam tradicional.‍AVENTURA E ATIVIDADES OUTDOORAlém de sua beleza cultural, Marrakech também é um excelente ponto de partida para os amantes da natureza e aventureiros. As excursões para as montanhas do Atlas oferecem vistas deslumbrantes e trilhas emocionantes para caminhadas. Já as viagens ao deserto permitem que os visitantes vivenciem a autêntica vida nômade e realizem passeios de camelo inesquecíveis.‍OPÇÕES DE ACOMODAÇÃOMarrakech oferece uma variedade de opções de hospedagem, desde riads tradicionais a hotéis boutique de luxo. Os riads são casas tradicionais marroquinas que foram convertidas em acomodações de charme, proporcionando uma experiência autêntica. Independentemente da escolha, a hospitalidade marroquina é conhecida por seu calor e atenção aos detalhes.‍Pátio do Les Jardin de l'Agdal, um dos SPAs da cidade que oferece acesso facilitado a cadeirantes e outros hóspedes especiais.DICAS DE SEGURANÇA E CONSIDERAÇÕES CULTURAISAo visitar Marrakech, é importante seguir algumas dicas de segurança e considerações culturais. É essencial respeitar a cultura local, vestindo roupas modestas e comportando-se de maneira respeitosa. Além disso, é importante estar atento a golpes turísticos comuns e negociar com os vendedores nos souks de forma educada.‍VALE A PENA CONHECER!Marrakech é uma cidade fascinante que combina história, cultura, gastronomia e aventura. Com sua atmosfera única e experiências autênticas, Marrakech cativa os visitantes, proporcionando uma experiência inesquecível. Do charme dos souks ao esplendor arquitetônico, a cidade oferece algo para todos os gostos, tornando-a um destino imperdível para uma expedição cultural enriquecedora.‍1. Qual é a melhor época do ano para visitar Marrakech?2. Quais são os pratos tradicionais mais famosos de Marrakech?3. É seguro caminhar pela medina de Marrakech à noite?4. Como posso evitar golpes turísticos em Marrakech?5. Qual é a melhor maneira de se locomover em Marrakech?
Fotografia de Natureza 2
A fotografia de natureza é uma das formas mais cativantes de arte visual que nos permite apreciar e preservar as belezas do mundo natural. Desde as magníficas criaturas selvagens até as belezas de paisagens e da flora, a fotografia de natureza nos presenteia com vislumbres íntimos e inspiradores da vida em sua forma mais pura e autêntica. Ao longo dos anos, os avanços tecnológicos têm transformado a fotografia de natureza, abrindo novas possibilidades para os fotógrafos capturarem momentos efêmeros com detalhes impressionantes e cores vivas. Equipamentos de ponta e técnicas inovadoras tornaram possível congelar a ação rápida de animais selvagens em movimento, bem como revelar a beleza oculta de uma paisagem selvagem em uma luz única. A busca pelo equipamento perfeito é uma jornada essencial para qualquer fotógrafo de natureza. O equipamento certo é uma extensão do olhar do fotógrafo, permitindo-lhe contar histórias visuais poderosas e transmitir emoções através de suas imagens. Mas, com uma ampla gama de câmeras, lentes e acessórios disponíveis, a escolha do equipamento certo pode ser uma tarefa desafiadora. A escolha da câmera é o primeiro passo crucial para a fotografia de natureza. Câmeras modernas oferecem uma variedade de recursos, mas os modelos com sensores de alta resolução são amplamente preferidos para capturar detalhes finos nas imagens. Sensores full-frame ou APS-C podem fornecer qualidade de imagem excepcional uma vez que os avanços na tecnologia de sensores permitem uma excelente performance, inclusive em ambientes de pouca luz.
Fotografia de Natureza 1
Ao capturar a beleza da flora, fauna e paisagens naturais, os fotógrafos de natureza têm a oportunidade de contar histórias visuais e despertar emoções. Neste artigo, exploraremos os elementos essenciais e as técnicas básicas para entrar no mundo da fotografia de natureza e criar imagens impressionantes. 1. Conexão com a natureza: A primeira etapa para se envolver na fotografia de natureza é desenvolver uma conexão com o ambiente natural. Passe tempo explorando parques, florestas, praias ou qualquer área que desperte seu interesse. Observe atentamente os detalhes, estude os padrões e as cores, familiarize-se com a fauna e a flora local. Quanto mais você entender e apreciar a natureza, mais significado suas fotografias terão. 2. Equipamentos adequados: Ter um equipamento adequado é essencial para a fotografia de natureza. Uma câmera DSLR ou uma câmera mirrorless com recursos manuais e ajustes personalizados será uma escolha sólida. Além disso, é importante investir em lentes de qualidade que permitam capturar detalhes e alcançar zoom quando necessário. Uma lente grande angular é ideal para paisagens, enquanto uma teleobjetiva é útil para capturar a fauna à distância. 3. Composição e enquadramento: A composição é um aspecto fundamental na fotografia de natureza. Ao planejar uma foto, procure elementos interessantes que possam servir como ponto focal, como uma árvore solitária, uma cascata ou um animal em ação. Use técnicas como a regra dos terços, linhas de fuga e camadas para criar composições equilibradas e visualmente atraentes. 4. Luz e clima: A luz desempenha um papel crucial na fotografia de natureza. A hora dourada, o momento pouco antes do amanhecer ou depois do pôr do sol, oferece uma luz suave e quente, que realça as cores e adiciona uma atmosfera especial às imagens. No entanto, não subestime a luz durante outros momentos do dia. A luz difusa em dias nublados ou os contrastes dramáticos em condições de luz direta também podem criar fotos interessantes. 5. Paciência e observação: A fotografia de natureza requer paciência e capacidade de observação. Tire o tempo necessário para esperar o momento perfeito, seja para capturar o voo de uma ave ou para registrar a luz do sol filtrada pelas árvores. Esteja atento aos detalhes, às interações entre os animais e ao comportamento da natureza. Muitas vezes, as melhores imagens vêm para aqueles que estão dispostos a esperar e observar. 6. Estudo da vida selvagem: Se a fotografia de animais é o seu foco, é importante estudar o comportamento e os hábitos dos animais que você deseja fotografar. Isso permitirá que você se posicione adequadamente, antecipe os movimentos e crie imagens mais envolventes. Conhecer as rotas de migração, os locais de alimentação e os horários de atividade dos animais é crucial para maximizar suas chances de sucesso. 7. Detalhes e texturas: Além de fotografar paisagens e animais em sua totalidade, não deixe de prestar atenção aos detalhes e às texturas encontrados na natureza. Flores em close-up, padrões de casca de árvores ou gotas de orvalho em folhas podem revelar uma beleza surpreendente. Use uma lente macro para capturar esses pequenos detalhes e explorar um mundo microscópico fascinante. 8. Fotografia em movimento: A natureza está constantemente em movimento, e capturar essa dinâmica pode levar suas fotografias a outro nível. Fotografar pássaros em voo, peixes saltando ou cachoeiras em movimento requer técnicas específicas, como o uso de velocidades de obturador rápidas para congelar a ação ou velocidades mais lentas para criar efeitos de borrão intencional. 9. Edição e pós-processamento: O pós-processamento é uma parte importante da fotografia de natureza. Utilize programas de edição de imagens, como o Adobe Lightroom, para aprimorar o contraste, a saturação e o equilíbrio de cores das suas fotos. No entanto, lembre-se de manter a edição sutil e fiel à cena original, evitando exageros que possam distorcer a essência da imagem. 10. Ética e conservação: Por fim, é essencial praticar a ética e a conservação na fotografia de natureza. Respeite o ambiente natural, mantenha-se em trilhas designadas, não perturbe a vida selvagem e nunca coloque a sua segurança ou a dos animais em risco apenas para obter uma foto. Lembre-se de que a preservação do meio ambiente é tão importante quanto as fotografias que capturamos. A fotografia de natureza oferece infinitas possibilidades criativas e uma oportunidade única de conectar-se com a beleza da natureza. Ao explorar os elementos essenciais e dominar as técnicas básicas, você poderá capturar imagens cativantes e compartilhar sua perspectiva do mundo natural com os outros. Portanto, saia, explore e comece a fotografar a natureza que o cerca.
Ver Blog