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Canionismo
O Canionismo é a atividade exploratória ou esportiva de se percorrer o interior de um cânion, descendo o leito do seu curso d'água, servindo-se de técnicas e equipamentos de diversos esportes aquáticos e de montanha para que se consiga progredir em seus diversos aspectos, em especial os desníveis.
Pedal pelo Mundo II
Estas fotos mostram alguns dos momentos mais marcantes da minha volta ao mundo de bicicleta. Como estava sozinho e sem tripé, fotos em que apareço nessa aventura são raras, as poucas que eu tenho estão aqui. A minha bike geralmente me representava nas fotos. A fotografia foi parte integrante dessa jornada. Começou como uma forma de registro do que eu vivia e conforme a viagem acontecia se tornou a principal forma de comunicação entre eu e o mundo. Eu que saí do Brasil com poucas noções de fotografia e aos poucos, durante a minha viagem, fui me policiando para desenvolver e afinar o olhar para retratar o que eu vivia, de modo que as fotografias comunicassem algo para quem as visse. Em alguns casos eu consegui, em outros não. Decidi realizar essa viagem por vontade de conhecer melhor o mundo e me conhecer também. Não queria ver apenas o mundo que livros, jornais e a internet me mostravam, mas queria especialmente ver o mundo que muitas vezes não é falado, o mundo que não é notícia, de pessoas comuns vivendo sua vida nos mais diferentes lugares do mundo e de poder vivenciar e experimentar cada cultura. Esse também foi o motivo de eu ter ido de bicicleta. Pedalando eu viajava numa velocidade mais humana, com tempo para observar a paisagem, conversar com as pessoas, parar para tirar fotos ou apenas descansar. Com a bicicleta ficava limitado a uma média de 80 a 150 km por dia, assim geralmente levava semanas para atravessar um país, o que me fazia conhecer boa parte de seu território, de grandes cidades e pontos turísticos famosos a regiões isoladas, onde não havia quase ninguém. Isso me ajudou a desenvolver uma boa noção da cultura e tradições de cada país.
Pedreira do Biguá
Foi no ano de 2012 que a equipe da NAUI realizou os primeiros mergulhos de exploração nesta pedreira desativada no Município de Laranjal Paulista, no interior de Estado de São Paulo. Naquela oportunidade, a profundidade máxima alcançada, foi em torno dos 23 metros, fato que, aliado à visibilidade razoável do local pareceu uma excelente opção para o time. Após alguns anos de ausência, voltou a operar por lá no ano de 2016, e, desde então, tem montado atividades de mergulho com boa regularidade. Segundo os descobridores da vocação do lugar para o mergulho, por ter encontrado algumas aves mergulhadoras que ainda hoje vivem por lá, conhecidas como Biguás, a equipe passou a chamar o local de Pedreira do Biguá. O registro de ocupações naquelas terras que deram origem ao município, data do final do século XVI, por posseiros que vinham em busca de lugares para serem ocupados, e foram atraídos pelo clima agradável, e pela proximidade aos rios Tietê e Sorocaba. Por ali, por muito tempo, tropeiros que cuidavam do comércio entre as vilas do interior, tinham na região um lugar de descanso para suas andanças, chamado de Pouso do Ribeirão do Laranjal, que se tornou lugar de trocas e comércio. Com a chegada da Estrada de Ferro Sorocabana no final do século XIX a ocupação se intensificou, e finalmente em 1971 foi elevado a categoria de município, com a designação de Laranjal Paulista.O município, que tem sua principal atividade na fabricação de brinquedos (é a terceira maior do mundo em concentração de fabricantes), tem atualmente uma população de cerca de 28000 habitantes.A Pedreira do Biguá, está localizada há aproximadamente 1,5 quilômetro do Centro da Cidade, e a exploração do basalto que deu origem a pedreira começou ainda na década de 30. Com o crescimento urbano, as constantes detonações passaram a ser uma ameaça às casas e moradores, e o poder público obrigou o encerramento das atividades de exploração no ano de 2007. Com o desligamento do sistema de bombeamento pelo abandono obrigatório da pedreira, o nível da água começou a subir, e atualmente é possível encontrar pontos com até 31 metros de profundidade.Hoje, além das atividades de mergulho recreativo e de mergulho técnico realizadas por algumas escolas de mergulho NAUI, como a Jornada Sub Mergulho e a Dive Club de Sorocaba (devidamente autorizadas pelo proprietário) também são feitas atividades de rapel e canoagem, pela equipe da Ekonatural, da cidade de Cerquilho.Uma opção interessante para mergulhos, com uma visibilidade que pode chegar aos 10 metros no inverno, devido à ausência de chuvas. A temperatura varia entra 22 e 25º C, considerada bastante agradável pelos mergulhadores, e é possível de observar, além das belezas cênicas, cardumes de tilápia, estruturas da antiga pedreira (casamatas), e até alguns carros afundados.A Pedreira do Biguá está fechado ao público, mas é possível agendar atividades de Rapel com a Eko Natural de Cerquilho, e de mergulho com a Jornada Sub de Jundiaí.
Teleconferência NAUI-Marinha
O Comandante da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), Capitão de Corveta Francisco Luiz de Souza Filho e o sub chefe da Estação, Capitão de Corveta Israel Levi de Oliveira (Instrutor NAUI#59398), farão uma teleconferência com os membros NAUI, diretamente do continente gelado, por ocasião do XXIII Encontro Internacional de Líderes de Mergulho da NAUI, no sábado dia 17 de Agosto.
As aparências enganam
Cada país tem seus segredos. Alguns mais e outros menos, mas todos têm. Conforme viajava eu tentava desvendar alguns desses segredos para que eu soubesse minimamente aonde estava me metendo. Em meu caminho estava o Iêmen e esse país parecia ser um local especialmente obscuro. Sentia que as informações tinham dificuldade de viajar para fora do país e mesmo em sua fronteira eu ainda não sabia quase nada do lugar em que estava prestes a entrar. Para não dizer que eu não sabia de nada, eu havia coletados algumas informações sobre o Iêmen, infelizmente nenhuma delas muito boa: haviam assassinado 5 turistas espanhóis dias antes de minha chegada, havia pontos de conflito no país, o islamismo mais radical da região estava ali e era o 2º pais com mais armas por habitante do mundo. Se eu fosse me basear nessa lista para chegar a alguma conclusão provavelmente seria que eu não duraria 1 dia nesse país. Logo que entrei no Iêmen descobri que essas informações estavam corretas, porém não faziam desse país um lugar ruim ou perigoso, pelo contrário, para minha surpresa foi um dos países que eu mais gostei e onde melhor fui recebido em toda a minha volta ao mundo. As armas estavam lá, bem como um enraizado islamismo, mas isso não fazia muita diferença, sempre que me lembro do Iêmen oque me vem à cabeça é a hospitalidade de seu povo. Simpatia e hospitalidade eram o forte daquela gente, me recebiam com festa nos vilarejos e preparavam banquetes nos lugares onde eu ia passar a noite. Era algo que eu não imaginava que pudesse acontecer. Algo tão improvável quanto ser parado na estrada para então ser escoltado por veículos do exército por cerca de 200 quilômetros. O local não parecia assim perigoso, mas como ordens são ordens, tive que pedalar acompanhado por um grupo de soldados e suas armas. Apesar dos rostos não muito amigáveis, bastava eu apontar minha câmera para eles para obter sorrisos. Atrás daquelas fardas estavam sujeitos muito simpáticos e como todo iemenita, hospitaleiros. Com um pouco de mímica e algumas palavras em inglês só precisei pedir uma vez para tirar uma foto com todos. Todos pararam o que estavam fazendo, alguns subiram no carro, outros ficaram ao lado da bicicleta, outros ainda fizeram cara de sérios e pronto, estava feita a foto do grupo que me protegeu de uma ameaça que nunca soube o que era. Quem vê a imagem sem saber da história até pensa que eu estava correndo algum risco naquele país, por isso é bom saber a história por trás de cada imagem.
De São Paulo para o Caribe
Naquela manhã de julho de 2009 tivemos certeza do nosso sonho: queríamos morar em um veleiro e dar a volta ao mundo. Os motivos para tomar essa decisão variaram de forma e tamanho, desde o stress de viver em uma cidade louca como São Paulo até a irritação causada pela vizinha do andar de cima que insistia em fazer barulho até uma hora da madrugada. O Alcides já nutria este sonho há anos, ou melhor, décadas, e eu sabia somente que não queria morar o resto da vida em São Paulo. Queria ter uma vida mais equilibrada, onde ao mesmo tempo eu curtisse a natureza, cuidasse do corpo, da mente, das amizades, dos laços de família, do relacionamento com o Alcides, enfim, da vida na sua melhor essência.Queria respirar Aventura, pois para mim, Aventura é Liberdade. É aquele sentimento que enche a alma e nos dá a certeza de estarmos vivendo intensamente cada Segundo da vida.Em 2009 fizemos 3 liveaboards decisivos. Primeiro no trimaran Cuan Law, nas Ilhas Virgens Britânicas. Depois no Spirit of Freedom, na Grande Barreira de Corais na Austrália, e por fim no Bilikiki, nas esquecidas Ilhas Salomão, no Oceano Pacífico. Na última viagem voltei aos prantos - literalmente - para o trabalho, na época então Gerente de Tecnologia Educacional da Abril Educação. Algo havia mudado dentro de mim e não havia mais tempo a perder. Alcides escreveu em uma folha de papel e colou no espelho em frente a nossa cama: “Volta ao mundo: partida em 26/06/11”, dia do meu aniversário...Foram quase dois anos de preparativos: eu fiz curso de arrais e amador, e juntos fizemos de Capitão Amador com o saudoso Carlão; aulas de inglês foram intensificadas; estudo e pesquisa do barco tomou as noites do Alcides; me aventurei em curso de edição de vídeo e até de culinária; planejei a árdua estratégia para deixar um emprego de quase 20 anos; e a parte que pensávamos que seria a mais difícil, e que para nossa surpresa não foi: contamos para a família. Vendemos nosso apartamento, nossos carros, e nos desfizemos de (quase) tudo que havia dentro.EM MENOS DE DOIS ANOS REALIZAMOS O SONHOEm 12 de março de 2011 mudamos de mala (muitas) e “cuia” para nosso querido catamarã Ocean Eyes comprado nas Ilhas Virgens Britânicas. O começo não foi fácil, pois não tínhamos experiência prática nenhuma em veleiro oceânico - Alcides teve escuna, lancha, hobby cat, e eu, nenhuma mesmo. Contratamos nosso broker, Bob Cook, para uma semana de instrução a bordo, e aprendemos que o que importa mesmo, são as amizades... Até hoje temos contato com ele, que sempre faz a previsão do tempo para nossas travessias mais longas.Começamos explorando as Ilhas Virgens, nos aventuramos pelo caldeirão de culturas e paisagens que é o Caribe do Leste, seguimos para as paradisíacas Los Roques e ilhas ABC - na verdade Bonaire, Curaçao e Aruba. Sempre mergulhando, fotografando, filmando, escrevendo artigos, conversando com os moradores, descobrindo projetos ambientais voltados para a vida marinha e tudo que as ilhas tinham para nos oferecer, desde points turísticos até os points secretos.A CERTEZA QUE TÍNHAMOS TOMADO A DECISÃO CORRETA AUMENTAVA A CADA DIAResolvemos velejar para as Ilhas Virgens novamente e tomar outro rumo, desta vez para o norte. Lugares mágicos nos aguardavam em Turks e Caicos e também nas Bahamas, até chegarmos na Flórida. Encontros com baleias, tubarões, golfinhos selvagens. A emoção não tinha fim. Em 2014 descemos tudo novamente. Encontramos mais imagens e reencontramos os amigos feitos pelo caminho...Depois de 5 anos e meio velejando e mergulhando pelo Caribe decidimos contar um pouco da nossa história em cada lugar, acrescentando nossas dicas e imagens nesta coluna da WAS. Nós não apenas contamos as histórias, nós as vivemos de corpo e alma. Por isso estamos felizes ao compartilhá-las agora. Esperamos que curtam e que nossas dicas sejam úteis.Quer saber por que batizamos nosso catamarã de Ocean Eyes? Veja no video:Neste outro video contamos um pouco mais do processo de mudança e damos dicas para quem quer viver a bordo.E se você quiser passar uma semana a bordo conosco, velejando e mergulhando com todo o conforto e hospitalidade do Ocean Eyes, entre no nosso site www.oceaneyesexperience.com e fale com a gente.Associados da WAS tem desconto!
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